sábado, 22 de setembro de 2012

AGORA ENTENDO
Espiral desta minha vida
sofrida, curtida e entendida...

Da vertigem do tempo, no sonho,
para dentro do túnel das vivências...
vou e venho, imagino e suponho.
Salva-me o espírito vegetal das essências.

Nunca mais quero chorar sobre o perdido,
nem exultar além da conta com o achado.
Só precisarei do Divino, aprendido
às custas de mergulhar no passado.

Existir é então percorrer a espiral
e a Epifania é este meu Espírito Vegetal.

Paranaguá, 22set12, às 21:35 hs

quarta-feira, 25 de julho de 2012

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Qualquer dia vou começar a referir-me às árvores desta cidade.
Tão sofrdas, tão maltratadas, tão mutiladas...em vez de podadas.

Há árvores singulares, em Paranaguá.
Algumas frondosas e antigas, ligadas à sua história.
Outras que, derrubadas por tempestades, teimaram em resistir às intempéries e conseguiram continuar vivas.

Outras, ainda, que foram salvas por seres humanos, raros por aqui, que se preocupam com elas...

Aguardem...

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

um milagre na inundação do Nhundiaquara



ÁGUAS SOLTAS

Palavras trouxeram-nos sentimento
Despertaram nosso amor de outrora
Palavras levou-as depois o vento
Mas meu coração está em ti agora
.........
Marés leva-as a corrente da vida que vou perdendo
Sonhos fogem-me entre os dedos, porque são água
Amores...são como as marés, passam sofrendo
Esperanças? Tenho-as por ti...mas viram mágoa...
........
Que o poema seja inocente e cálido
como fonte de água´de pedra cristalina
Que a maré flua, a reflectir o luar pálido
em que se banha este sonho de menina...
.......
Fizeram-me argila e flor
e com perfume alimentei o mar:
vaso puro e rosaquarium a madrugar
Sou eterna essência do amor
e realizo tardes sem sonhar.